Vídeo que mostra a aventura da Magali personagem de Maurício de Souza,vivendo uma nova versão de Chapeuzinho Vermelho...super divertido!
quinta-feira, 26 de maio de 2011
sábado, 21 de maio de 2011
RODA DE LEITURA (Aula do dia 18 de maio de 2011)
No dia 18 de maio fizemos nossa primeira roda de leitura, foi espetacular, Gisely nossa querida professora abordou a importância da roda de leitura, e foram destrinchados elementos que fazem parte das rodas:
- É uma metodologia simples;
- Pode-se fazer uma roda temática (apenas com contos e fadas, apenas com romances, enfim fica a critério da organização e composição da roda);
- O objetivo essencial da roda é indicar.
Podemos perceber vários fatores que incorporam as rodas de leitura de acordo com artigo de Márcia Patrícia Barboza de Souza - Mestranda em Educação na Universidade Católica de Petrópolis; Especialista em Pesquisa e Docência no Ensino Superior e Língua Portuguesa; Professora de Língua Portuguesa da rede municipal de ensino de Juiz de Fora e da rede estadual de Minas Gerais.
As rodas de leitura trabalham com o ato de ler em sua essência: ler com prazer, ler para entender o escrito, ler para introduzir-se no mundo imaginário e trazê-lo à realidade, numa espécie de descoberta com a verdade. Assim, não se pode negar que a leitura em grupo amplia e ordena nossos conhecimentos.
A literatura nos mostra que as rodas de leitura contribuem de forma significativa na formação de novos leitores, melhoram a participação, o espírito crítico, a atenção e a criatividade do sujeito. O objetivo das rodas de leitura é compreender a essência do escrito num processo dialógico da linguagem, assim como aponta Bakhtin (1992). A leitura implica construção de sentidos, pois não se resume apenas em decodificar a mensagem, mas também absorver os múltiplos sentidos que ela proporciona.
Nas rodas de leitura é importante considerar a colaboração sem que haja a competição, pois uma vez que o objetivo do grupo seja constituir uma troca, a presença de alguém que queira se tornar o ‘dono da palavra’ pode inibir os demais participantes e assim não permitir a interação. Para que isso não aconteça, o leitor-guia deve ser experiente e promover a igualdade de participação.
As rodas de leitura se caracterizam por seu perfil de ‘compartilhamento’, no qual os participantes se reúnem em torno de um leitor-guia. Além disso, devem oferecer um ambiente favorável ao grupo, com um número médio de frequentadores, apresentando assuntos diversificados ou estudos aprofundados de um mesmo tema; também devem ser considerados o tempo e a intertextualidade, todos os critérios que auxiliam na ampliação dos horizontes de leitura pelos não-iniciados.
Reafirmando o pensamento de Yunes (1999, p.21), “ler em círculo não é novo: novo é o uso do círculo para aproximar os leitores na troca de suas interpretações”.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
YUNES, Eliana. Círculos de Leitura – teorizando a prática. In: Leitura: teoria e prática. ano 18, jun/1999, n. 28, Campinas: Mercado Aberto/ABL, p.17-21.
Disponível em: http://www.profala.com/arteducesp139.htm
SUGESTÕES DE LEITURA DA RODA
Ruth Rocha – A primavera da Lagarta – Editora Formato
Pedro Bandeira - Ritinha Troca Bolas – Editora Moderna
Lúcia Pimentel Goés – A patota da pipoca – Editora Brasil América
Lygia Bojunga – A bolsa Amarela – Editora Casa Lygia Bonjunga
Ziraldo – O menino Maluquinho – Editora Melhoramentos
Sônia Robatto - Coletânea nana nenê – Editora Globo
INDICAÇÃO DE VÍDEO
Neste vídeo temos um exemplo que pode e deve ser seguido...
Aconteceu nos dias 09 a 12 de novembro de 2010, a Catraca esteve na Região Serrana do Rio de Janeiro. O mote da roda de leitura foi " Uma Prosa com a Poesia". Integrou a programação do 'Paixão de Ler' no SESC Rio Também Se Apaixona.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Considerações acerca da Leitura do Texto: Os contos de Fadas
Lúcia Pimentel Góes nasceu em Amparo, interior de São Paulo. É formada em Música e em Direito, pós-doutorada em Comunicação e Semiótica na PUC-SP, professora livre-docente e titular da Faculdade de Letras da USP e autora de mais de 160 livros. Por Paulinas Editora publicou recentemente Pedacinhos alegres do Brasil, e mais: Jangada morena; O menino de olhos assustados; Vira, vira, vira lobisomem (livros infantis); Fábula brasileira ou fábula saborosa - Sábia - Divertida -Prudente - Criativa; Olhar de descoberta - Proposta analítica de livros que concentram várias linguagens, entre outros.
Agora iniciemos algumas considerações acerca da leitura, o mencionado texto tem linhas onde a linha mais psicológica é a questão das fadas que incorporam uma luta entre o bem e o mal, mas essa luta tem ressalvas, pois não se pode acreditar que o conto de fadas fará a criança decidir se ela seguirá como pessoa um caminho bom ou mal.
O conto de fada é terapêutico, pois a vida é tão confusa e injusta e o contos de fadas traz possíveis resoluções, ela funciona como processo de catarse, e para Aristóteles, filósofo grego, a Catarse é o meio através do qual o Homem purifica sua alma, através da representação trágica. Para ele, a tragédia é um estilo derivado da poética dramática, e consiste na reprodução de ações nobres, por intermédio de atores, os quais imitam no palco as desventuras dos heróis trágicos que, por escolhas mal realizadas, passam da felicidade para a infelicidade, provocando na platéia sentimentos de terror e piedade, purgando assim as emoções humanas. Desta forma, a catarse pode ser vista como pacificação e exaustão de forças embriagadoras e insanas que são invocadas pela tragédia, que por sua vez tem em sua raiz justamente esse mecanismo ritualístico herdado dos ditirambos (origem grega) criados para homenagear Dionísio, os quais evoluíram para a modalidade trágica. Com a decadência da literatura greco-romana, a catarse foi herdada por outros estilos poéticos, assumindo novas formas conforme a evolução histórica da poética.
Outro aspecto psicológico que o conto de fadas produz é que ele produz tranquilidade na criança, o triunfo do bem vai fazer com que a criança fique mais tranquila e calma.

Por essas e muitas outras condições leiam e releiam os contos de fadas, contos não apenas para crianças são também para adultos, afinal nós também sentimos, sonhamos e imaginamos.
sábado, 7 de maio de 2011
Aula do Dia 30 de Março de 2011 - O que um leitor literário precisa saber para ser um bom leitor?

Primeiramente tem que se saber o que é literatura, e para se saber o que é literatura, precisa-se de prática, pois apenas por meio dela pode-se experimentar o que é a literatura.
Vale ressaltar que a construção de um bom leitor literário não é uma tarefa fácil, mas sim é uma atividade árdua, demorada e constante. Hoje a literatura está em todo o mundo, ela perpassa a escola e muitas vezes a escola ainda não aproveita essa intensidade pela leitura.
Já dizia Izabel Solé: “A gente pode até aceitar que o humano aceite não ser leitor, mas não podemos aceitar que ele não tenha escolha”.
Deve-se pensar também aquela visão tradicional da leitura: “Que a leitura é ruim que ela pode ser aversiva”.
Precisamos entender que a leitura não é ruim e que ela tem dimensões que integram:
· O Intelectual;
· O Afetivo – emocional – “de maneira subjetiva”
· Cognitiva – “no sentido de aprender”
Diante dessas considerações podemos entender como a formação de um bom leitor literário acontece, e como se dá todo o processo.
Laura Antunes e Adjane dos Santos
domingo, 24 de abril de 2011
Processo Histórico da Literatura Infantil e Seus Conceitos
A história da literatura infantil tem relativamente poucos capítulos. Começa a delinear-se no inicio do século XVIII, quando a criança passa a ser considerada um ser diferente do adulto, com necessidades e características próprias, pelo que deveria distanciar-se da vida dos mais velhos e receber uma educação especial, que a preparasse para a vida adulta. Cunha (1988, p. 19)
É a partir desse período que a criança passa a ser considerada um ser diferente do adulto, com necessidades e características próprias, pelo que deveria distanciar-se da vida dos mais velhos e receber uma educação especial, que a preparasse para a vida adulta.
O século XVIII, é marcado por grandes transformações sociais e econômicas, no âmbito social surge uma nova classe denominada burguesia, esta classe buscava estabilidade no poder por meio da intelectualização é nesse período que grandes artistas, pintores e escritores são valorizados, e como é de conhecimento de todos, que a educação é a grande arma de um país, há uma reorganização escolar e, juntamente a essa, a Literatura Infantil floresce.
Considerando Regina Zilberman, em seu comentário sobre o surgimento da Literatura Infantil.
Antes da constituição deste modelo familiar burguês, inexistia uma consideração especial para a infância. Essa faixa etária não era percebida como um tempo diferente o mundo da criança como espaços separados pequenos e grandes compartilhavam dos mesmos eventos, porém nenhum ato amoroso especial os aproximava. A nova valorização da infância gerou maior união familiar, mas igualmente os meios de controle do desenvolvimento intelectual da criança e manipulação de suas emoções (ZILBERMAN apud CUNHA, 1988, p. 19)
No Brasil tivemos escrevendo Literatura Infantil José Renato Monteiro Lobato, mais conhecido como, Monteiro Lobato, foi ele o primeiro escritor, que teve o respeito e o compromisso para com a infância, pois despertou um mundo de fantasias adormecido no imaginário infantil.
Cunha (1988, p. 20) destaca que com Monteiro Lobato é que tem início a verdadeira literatura infantil brasileira. Com uma obra diversificada quanto a gêneros e orientação.
Monteiro Lobato cria uma literatura centrada em personagens que percorrem e unificam seu universo ficcional, o autor com toda certeza, revolucionou a Literatura Infantil. Seu ápice foi a obra “Sitio do Pica-Pau Amarelo”, pois nascia aí um verdadeiro universo fabuloso destinado à criança.
Monteiro Lobato, conseguiu resgatar o universo mágico que existe no imaginário de cada criança, e as fez sonhar com um mundo que só existe nos sonhos infantis, deste modo ajudou muitas crianças na boa formação de caráter, pois suas obras além de conter muita criatividade, retratam o certo e o errado de uma maneira sutil e delicada, que somente quem é criança consegue interpretar
Hoje, quando se fala em criança, pode-se perceber que a literatura infantil é indispensável tanto na escola, como em outros meios institucionais que trabalham para o desenvolvimento intelectual e emocional da criança.
Como afirma Zilberman (1985, p.13)“Esta faixa etária não era percebida como um tempo diferente, nem o mundo da criança como um espaço separado. Pequenos e grandes compartilhavam dos mesmos eventos, porém nenhum laço amoroso especial os aproximava”.
Nascida no município de Telêmaco Borba - Paraná. Graduada em Letras/ Inglês/Espanhol e Pedagogia. Especialista em Educação Especial e Psicopedagogia Clinica/ Institucional. Atua na área de Educação Especial na Rede Municipal e Estadual, e na Formação de Docentes.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Monteiro Lobato completaria 129 anos no dia 18/04/2011
Emília, Dona Benta, Narizinho e Pedrinho. Quem não conhece esses personagens? A turma do Sítio do Pica-pau Amarelo foi criada por José Bento Monteiro Lobato, que completaria nesta segunda-feira (18) 129 anos. A obra dele persiste até hoje como referência no campo de literatura infantil brasileira, embora Monteiro Lobato também tenha escrito livros adultos.
Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882 em Taubaté, São Paulo, e estreou na literatura com pequenos contos para os jornais estudantis dos colégios Kennedy e Paulista, onde estudou. Cursou Direito na Faculdade do Largo São Francisco, em São Paulo, mas sempre se dedicou às suas paixões: escrever e desenhar. Ilustrou diversas publicações dos alunos, vencendo um concurso literário promovido em 1904 pelo Centro Acadêmico XI de Agosto. Lobato leu bastante e entrou em contato com a obra do filósofo alemão Nietzsche, cujo pensamento guiou sua obra.
Em 1909, participou de um concurso de cartazes no Rio de Janeiro, colaborando com desenhos para revistas como Fon-Fon e Vida Moderna. Também ilustrou a capa de seu primeiro livro, Urupês. Então, apresentou seu personagem-símbolo, o Jeca Tatu. Preguiçoso e adepto da "lei do menor esforço", Jeca era completamente diferente dos caipiras e indígenas idealizados pelos escritores românticos do início do século 19, como José de Alencar.
LITERATURA INFANTIL - No Natal de 1920, surge sua primeira história infantil: "A menina do narizinho arrebitado". Com capa e desenhos de Voltolino, famoso ilustrador da época, o livrinho fez - e ainda faz - o maior sucesso. Então, a turma do Sítio do Pica-pau Amarelo se solidificou como favorita de muitos jovens em novos episódios, tendo sempre como personagens Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Tia Nastácia e Emília, a boneca de pano falante e arteira.
Sua intenção era criar aventuras com figuras bem brasileiras, recuperando costumes da roça e lendas do folclore nacional. Seus personagens, depois, misturaram-se com elementos da literatura universal, mitologia grega, quadrinhos e cinema, atraindo as crianças para universos antes desconhecidos. Através do personagem Visconde de Sabugosa, um grande sabe-tudo, o autor transmitia também conhecimentos e idéias de história, geografia e matemática.
As histórias renderam muitas publicações, tiveram muito sucesso; porém, na década de 20, Lobato enfrentou crises em seus negócios. A Revolução dos Tenentes, em julho de 1924, paralisou as atividades da sua empresa durante dois meses, gerando grande prejuízo. Então, seguiu-se uma inesperada seca, com corte no fornecimento de energia - o maquinário gráfico passou a funcionar apenas dois dias por semana. Por fim, com a desvalorização da moeda da época e suspensão do redesconto de títulos pelo Banco do Brasil, Lobato se viu com um enorme rombo financeiro e muitas dívidas.
UOL-Cultura. Disponível em :
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