segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ana Maria Machado mergulha na poesia e fala sobre sua infância



"Uma das mais importantes autoras de literatura infantil no Brasil (Ana Maria Machado) fala de poesia. Neste vídeo, relembra sua infância e outras histórias"

Ziraldo e a Literatura Infantil



A editora-assistente de Educação e Cultura, Cristiane Rogerio, bateu um papo animado com o escritor e ilustrador Ziraldo sobre literatura infantil.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Programa Nacional Biblioteca da Escola-PNBE

O Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) promove o acesso à cultura e o incentivo à formação do hábito da leitura nos alunos e professores por meio da distribuição de acervos de obras de literatura, de pesquisa e de referência. Desde que foi criado, em 1997, o programa vem se modificando e se adequando à realidade e às necessidades educacionais. Sob a gestão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), tem recursos financeiros originários do Orçamento Geral da União e da arrecadação do salário-educação.
O PNBE atende, em anos alternados, à educação infantil e ao primeiro segmento do ensino fundamental e ao segundo segmento do ensino fundamental e ensino médio. As obras distribuídas incluem textos em prosa (novelas, contos, crônica, memórias, biografias e teatro), obras em verso (poemas, cantigas, parlendas, adivinhas), livros de imagens e livros de histórias em quadrinhos.

Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12368&Itemid=574
Poesia Infantil de Olavo Bilac

                    A casa  

Vê como as aves tem, debaixo d'asa,
O filho implume, no calor do ninho!...
Deves amar, criança, a tua casa!
Ama o calor do maternal carinho!
.
Dentro da casa em que nasceste és tudo...
Como tudo é feliz, no fim do dia,
Quando voltas das aulas e do estudo!
Volta, quando tu voltas, a alegria!
.
Aqui deves entrar como num templo,
Com a alma pura, e o coração sem susto:
Aqui recebes da Virtude o exemplo,
Aqui aprendes a ser meigo e justo.
.
Ama esta casa! Pede a Deus que a guarde,
Pede a Deus que a proteja eternamente!
Porque talvez, em lágrimas, mais tarde,
Te vejas, triste, desta casa ausente...
.
E, já homem, já velho e fatigado,
Te lembras da casa que perdeste,
E hás de chorar, lembrando o teu passado...
- Ama, criança, a casa em que nasceste!



Olavo Bilac - Poesias Infantis


A 1º. edição é de 1904, pela Francisco Alves. As poesias de Olavo Bilac dirigidas às crianças foram constantemente reproduzidas nos livros didáticos e recitadas na escola, durante várias décadas.
Disponível em :
Sussurrando Poesias na UFAL

No dia 15 de junho de 2011 a poesia ecoou na UFAL, nós alunas do 4º período vespertino do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Alagoas, referente a disciplina de Literatura Infantil orientado pela Professora Giselly Lima de Moraes, sussurramos poesias de autores consagrados no Centro de Educação (CEDU), em frente à Biblioteca e também no restaurante da Universidade (RU). Foi uma experiência maravilhosa, ao sussurrarmos observamos a doçura e o encanto que a poesia trás para as pessoas. Nossa Professora Giselly está de parabéns pela iniciativa, pela dedicação e também pela forma maravilhosa que nos conduziu para elaborar esse trabalho maravilhoso.   

Adjane Santos e Laura Antunes



Manifesto dos Sussurradores de Poesia

Os sons mais característicos do mundo atual são, de fato, barulho, ruído.
Esta inquietude em face do que ouvimos está cada vez mais forte e inspira a arte contemporânea através de propostas que incorporam, ao sentido da visão, a experiência auditiva. Não raro, essas experiências remetem aos sons da cidade, à velocidade, à dificuldade de comunicação, à superposição de vozes, ao grito... ao incômodo.
A arte nos diz: o som é uma dimensão que já não sabemos habitar. A ausência de som, nossa utopia.
Há quem diga que os novos sinais de riqueza se mostram através da posse do tempo, do espaço e do silêncio. Os sons nos empobrecem?
Ainda temos a música e a palavra (bem) falada.
A palavra ao ouvido - o sussurro - é a nossa escolha. Gostamos deste espaço intermediário entre o som e o silêncio, onde estes extremos se tocam.
Inspiramo-nos no grupo performático francês Les Souffleurs (literalmente, Os Sopradores), que realiza intervenções em várias cidades do mundo sussurrando fragmentos de textos poéticos e filosóficos no ouvido das pessoas, numa tentativa de desaceleração do mundo.
“Comandos Poéticos” é a performance mais famosa dos Les Souffleurs e foi apresentada na cidade de São Paulo, na Virada Cultural de 2009, quando sussurraram poesia em praças e bibliotecas.
Como o grupo Les Souffleus, usamos um tubo para sussurrar os textos. Optamos por reaproveitar tubos de papel que, na nossa proposta, se tornam um objeto lúdico, belo e que recupera o gosto das brincadeiras simples de antigamente.
Propomos-nos a usar a poesia como delicado presente, que se leva da boca ao ouvido. Começaremos pelas crianças, elas que estão sempre mais atentas e abertas. Queremos brincar de, por um instante, silenciar o mundo com um poema. E que elas sigam com a idéia.
Aos poucos, vamos incluindo outras gentes que se disponham a interromper a tagarelice do mundo com segundos de poesia.

Por: Giselly Lima
Disponível em: http://troposliquidos.blogspot.com/2009/12/1-dia-de-poesia-sussurrada-no-bazar-dos.html